quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Do Pálido Delinquente. (Assim Falava Zaratustra). { Pg 49 }  [ Dissertação ].



Nietzsche inicia tal parágrafo com a grafia entonando a redenção e a remissão dos atos. Fato que comete ao caso depois do ato, já consumado pelo delito concreto.

Em seguida ele afirma de que existe uma necessidade nova ao delinquente, de ser superado. A partir do auto-julgamento inicia-se essa transição do Eu.

Em contrapartida ele lança uma argumentação para aquele que se vê sem saída pelos delitos que cometem a uma profundidade de causa na agonia extrema de si potencializada pelo sofrer.
Ou seja, morrer por amor a própria vida.

Logo inicia-se o corredor paralelo entre o acusado e o acusador, deixando claro que não existe maior juízo a não ser daquele que provém o próprio delito.

Adiante inicia-se separações de causas intermitentes... O pensar/Antes do ato, O agir/Durante o ato e A imagem/Depois do ato... que corroboram em articulação com o desejo incompreendido pela razão, no caso a loucura que sucumbe diante do ser e seu delito.

Destarte, conclui que a alma acaba satisfazendo o desejo transpondo os limites de racionalidade.

Por fim ele conclui com uma relação histórica/moral sobre a vontade própria que fora classificada como heresia na idade média, o delituoso moderno é sinônimo do herege no passado..
Mas qual valor de causa dessa moral sobre aquele que está em transe de sua razão?!

Onde concede que pelo ressalte da subjetividade em vida, mais vale uma loucura verdadeira que uma razão subordinada e enclausurada.

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CONSEQUÊNCIAS DE UM FUTURO DE UM PRESENTE. Renato Russo já citava e refletia a realidade e pior doença de hoje há 20 anos atrás.. “...