quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Os Mil Objetos e o Único Objeto. (Assim Falava Zaratustra). {Pg 68}. [ Dissertação].


Em discorrimento do livro, Nietzsche inicia tal subtítulo com a confirmação de que seu personagem se encontra "além do bem e do mal" (Um dos princípios Nietzschianos) e afirma que não há maior valor em vida que essa transposição moral.

Em contraponto de seu personagem, logo em seguida discorre sobre a limitação do humano exageradamente humano que não consegue viver sem "avaliar" a dicotomia "bem e mal".
Porém ressalva de que tais avaliações maniqueístas são boas em si a partir do qual não se avalia fora de sítio.
Destarte, situa-se em respeito de um conceito moderno denominado "relativismo cultural".

Por seguinte remonta a metáfora de seus derivados e seus artifícios especifico que fora manejado por seus ancestrais de nomenclatura e seu uso abstrato entre a flecha do Persa e as Palavras do     
Super-Homem... Fazer sempre o uso da palavra sem customizar e perceber quando lançar tais desígnios.

Assim, como base e fundamento entre a tríplice aliança do desenvolver humano "Moral, Fidelidade e Honra" fundou-se grandes impérios cheios de esperança.
Valores criados em prol da conservação humana.

Finalizando o parágrafo traz a tona os conceitos observados antes através do Humano, porém dando uma nova modelagem para o Super-Humano.. Super-Humano este que cria seus próprios valores e que transpõe valores antigos, o ser como indivíduo heterogêneo e não mais parte de um todo homogêneo.
Porém este mesmo indivíduo heterogêneo inserido no todo acaba por ser caracterizado pelo todo como o "mal" no meio do "mesmo".
Do Pálido Delinquente. (Assim Falava Zaratustra). { Pg 49 }  [ Dissertação ].



Nietzsche inicia tal parágrafo com a grafia entonando a redenção e a remissão dos atos. Fato que comete ao caso depois do ato, já consumado pelo delito concreto.

Em seguida ele afirma de que existe uma necessidade nova ao delinquente, de ser superado. A partir do auto-julgamento inicia-se essa transição do Eu.

Em contrapartida ele lança uma argumentação para aquele que se vê sem saída pelos delitos que cometem a uma profundidade de causa na agonia extrema de si potencializada pelo sofrer.
Ou seja, morrer por amor a própria vida.

Logo inicia-se o corredor paralelo entre o acusado e o acusador, deixando claro que não existe maior juízo a não ser daquele que provém o próprio delito.

Adiante inicia-se separações de causas intermitentes... O pensar/Antes do ato, O agir/Durante o ato e A imagem/Depois do ato... que corroboram em articulação com o desejo incompreendido pela razão, no caso a loucura que sucumbe diante do ser e seu delito.

Destarte, conclui que a alma acaba satisfazendo o desejo transpondo os limites de racionalidade.

Por fim ele conclui com uma relação histórica/moral sobre a vontade própria que fora classificada como heresia na idade média, o delituoso moderno é sinônimo do herege no passado..
Mas qual valor de causa dessa moral sobre aquele que está em transe de sua razão?!

Onde concede que pelo ressalte da subjetividade em vida, mais vale uma loucura verdadeira que uma razão subordinada e enclausurada.

CONSEQUÊNCIAS DE UM FUTURO DE UM PRESENTE. Renato Russo já citava e refletia a realidade e pior doença de hoje há 20 anos atrás.. “...