SUBORDINAÇÃO À RAZÃO.

Seu caráter vai depender do seu amor, sua personalidade do modo de estabilidade de sua alma, então porque a alma se submete à razão?! Vejamos um antropocentrismo imediato perante nossas escolhas e tais "virtudes" que achamos possuir perante uma razão quase que "indubitável", em modo de procura, enquanto não conseguimos olhar para dentro de nós mesmos, de nossa natureza mais recíproca em concerne do próprio "ser" para dentro de sí o único "ser" imutável em comparações ao "ser" adquirido e "encapado" para tornar-se. Somos incapazes de preencher a alma por si só, sem que conseguissemos dialogar, ouvir, e senti-la, enquanto isso em díspare abusamos preencher a substância corporal em detrimento e engano da própria vitalidade. Bem aventurados são aqueles que sem destituir sua derivada unção e vitalidade, se concerne entre corpo e alma.

Eduardo Brooklyn

ESPECIFICAÇÃO DE ALIENAÇÃO.. SEGUNDO MARX.

ALIENAÇÃO ECONÔMICA: Pode-se ser constatada observando a lógica capitalista. Que se faz presente ainda hoje, marcando indelevelmente as relações de trabalho. Atualmente, por exemplo, quando um trabalhador se aposenta devido a um problema de saúde, a aposentadoria conta como por invalidez, ou seja, por não poder mais produzir este indivíduo é considerado invalido. Vê-se assim que o trabalhador tornou-se também uma mercadoria, valendo somente uma salário enqaunto puder produzir. Também constatando sua submissão à qualquer custo pelo preço da sobrevivência.

ALIENAÇÃO RELIGIOSA: Nela o homem "entrega" sua vida a um ser "superior" e onipotente, na esperança de ser recompensado em uma vida após a morte. Assim, ele se acostuma com a vida de "exploração" à que está submetido e não luta por melhorias, acreditando que afinal, se Deus determinou que sua vida fosse assim, não há nada que se possa fazer contra a vontade divina. A alienação religiosa adestra o espírito do homem fazendo-o aceitar as condições que lhe são impostas. Contra tal alienação, Marx propõe a extinção da Religião, uma vez que acredita ser esta ultilizada pela classe dominante como instrumento de dominação.

ALIENAÇÃO FILOSÓFICA: Para Marx a filosofia não pode se resumir a função de compreender o mundo apenas de modo teórico e nesse sentido, a metafísica e a busca da essência pela contemplação da realidade deveriam ceder lugar à luta de libertação das ideologias. A filosofia deve portanto, sair de sua posição espectadora do mundo e assumir a função de também transfoma-lo.

FASES DA SOCIEDADE PARA MARX E O MATERIALISMO DIALÉTICO.

Para Marx desde a conjuntura PRIMITIVA ainda não se via contradições e individualismos sociais, também escasso de "Grupo Dominante" ao se notarem como "Grupo como um Todo". Após surgimento de novas consciências em função também do Trabalho, se inicia a polarização social e a posse privada, posse essa se estendendo ao "Indivíduo" por inferiorização, formando uma sociedade ESCRAVISTA. Posteriormente surgiria o estágio FEUDAL onde por direito o Senhor não teria o controle e posse do Servo, mas por necessidade de sobrevivência deste segundo. E por seguinte, após drásticas mudanças sociais, industriais e econômicas, surgiria o modo CAPITAL, definido por seus acúmulos de bens por parte dos possuidores de propriedades que por vantagem detém e gera o controle econômico, colocando os "não possuidores" em situação de submissão e alienação pela própria sobrevivência.

HEGEL: E A DIALÉTICA DO MUNDO.

Para Hegel a dialética não se concebe como método, mas sim como caracterítica do mundo e do ser.

Como exemplo, temos os acontecimentos históricos e as transformações sociais, para cada contexto, seria estas transformações a própria dialética do mundo como adaptação para o contexto, criando-se Tese (confirmação), Anti-tese (negação) e Síntese (negação da negação) Assim sendo criando-se uma própria consciência e formas em consenso ao momento histórico, sendo a própria história sujeito de suas transformações e não apenas objeto subjetivo, como deduz Hegel: seria ela, Alma.

Em colocação do homem na história e em consciência de suas mudanças e transformações de contextos, em si criando-se uma auto-dialética, como característica concebida em consciência de si e não como método.